Saiba como escolher a farinha certa para aplicar na confeitaria e panificação

A farinha de trigo é a parceira ideal da confeitaria. Ela tem o poder de unir ingredientes, dar estrutura ao bolo e garantir um grau de fofura perfeito para a sua receita encantar todo o mundo. Mas nem toda farinha é sinônimo de bolo fofo. Para saber a melhor aplicação de cada uma, duas informações são determinantes: o grau de pureza e a porcentagem de proteína. Quanto maior a quantidade de glúten, mais proteína ela terá. Confira dicas que vão ajudar você a produzir receitas ainda mais fofas e deliciosas:

• Farinha de bolo (Cake Flour):
Esta farinha tem baixo índice protéico, entre 5% e 8%, o que garante mais fofura ao bolo e textura menos elástica. Além disso, costuma ser mais clara que os outros tipos de farinha e é perfeita para bolos e cupcakes.

No mercado brasileiro, não existe este tipo específico de farinha, mas você pode fazer uma adaptação, usando farinhas tipo 1, ou ainda melhor, o tipo 1 com fermento: para cada xícara de farinha de trigo usada na receita, retire duas colheres de sopa e substitua por amido de milho.

• Farinha comum (All-Purpose Flour):
Com um índice protéico entre 8% e 11%, pode ser usada tanto para bolos quanto para pães. É a farinha comum que encontramos em maior quantidade no Brasil, moída com um mínimo de farelo da casca. Versátil, pode ser usada em bolos, cupcakes, muffins, biscoitos, massas de tortas e pães mais leves.

No Brasil, é classificada como farinha do tipo 1 ou especial.

• Farinha de pão (Bread Flour):
Com um índice protéico mais alto, entre 11% e 14%, é a farinha ideal para a produção de pães, pizzas e bolos como panetones. Não é indicado para bolos ou biscoitos, pois, como tem mais glúten, pode deixar a massa muito dura.

No mercado nacional, é mais conhecida como farinha do tipo 2.

• Integral:
Por ter alta quantidade de fibras -usa o grão de trigo inteiro na moagem – as receitas com farinha de trigo integral precisam de 30% mais água. Pode ser usada em massas de pão mais consistentes e bolos de frutas e cereais.

No mercado brasileiro as farinhas são classificadas como tipos 1, 2 e integral. Quanto menor o número de classificação da farinha, mais limpa ela é e menos aditivos ela agrega na composição. Para saber se a farinha que você escolheu tem menos ou mais proteína, você pode calcular o índice proteico a partir das informações nutricionais contidas na embalagem.